Virgílio Marçal era um português contrabandista aspirante a navegador, ou então um navegador condenado a ser contrabandista. Nunca viajou sem duas coisas; o seu chapéu cinzento e o sonho de um dia encontrar um tesouro. Lorenzo Lopez, um espanhol solitário e pouco simpático que passava a mercadoria aos contrabandistas, tinha uma afinidade particular por Virgílio. Numa dessas madrugadas de negócios transfronteiriços, Virgílio não encontrou Lorenzo. No seu lugar estava uma carta com o seu nome e um endereço escrito num pequeno papel: “Rua do Passadiço, 142, Lisboa”. Na aba interior do envelope, a lápis, estava marcado um dia e uma hora, seguido de um apontamento escrito claramente à pressa que dizia: – “Preciso que encontres o mapa. Conto contigo e com os teus companheiros, meu caro amigo.” Mas que mapa era esse que Lorenzo queria que Virgílio descobrisse? E onde estava Lorenzo? Angustiado e intrigado com o desaparecimento do seu amigo e sem saber o que iria encontrar o nosso navegador/contrabandista partiu para Lisboa. “Tenho uma hora…”
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